Aves do Pantanal
Texto: Laryssa Caetano.
Fotos: Brütty Fontana
Entre as maiores aves do Pantanal estão as maiores aves do Brasil. Confira a lista e conheça os hábitos desses belíssimos animais.
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Quais são as maiores aves do Pantanal?
Praticantes de ecoturismo no Pantanal não encontram nessa região apenas grandes mamíferos como onça pintada, anta e capivara. Os répteis também são impressionantes: sucuri e jacaré, além de peixes com mais de 50 kg, como o pintado e outros um pouco menores como o pacu, que atinge 20 kg. Lá, também encontramos aves de maior porte, confira a lista.
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Ema (Rhea americana)
Considerada a maior ave brasileira, tem pernas fortes para correr e usa as asas apenas para mudar de direção. Não voa. Embora existam cinco subespécies, é bastante difícil identifica-las a olho nu. O macho é responsável pela incubação dos ovos e cuidado dos filhotes. Essa ave do Pantanal é onívora e vasculha a planície pantaneira em busca de frutas, sementes, lagartos, cobras, moluscos.
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Tuiuiú (Jabiru mycteria)
Ave símbolo do Pantanal, o também conhecido como Jaburu, tem uma beleza exuberante e pode ser encontrado desde o México até o Uruguai. Podendo facilmente atingir mais de um metro de comprimento e pesar 8 kg, o tuiuiú tem um bico longo e forte. Vivem às margens dos rios e em árvores maiores. Costumam compartilhar o ninho até com outras espécies, principalmente com as garças. Este tranquilo animal se alimenta basicamente de peixes, moluscos, répteis e pequenos mamíferos e tem uma função vital no equilíbrio ecológico da região, já que se alimenta de peixes mortos durante o recuo das águas na seca.
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Seriema (Cariama cristata)
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De porte médio, essa ave geralmente anda em casal ou em pequenos grupos, prefere correr a voar. Nativa da América do Sul, ela também é onívora. Bastante desconfiadas na presença de humanos, quando se sente ameaçada costuma enfrentar emitindo um som e abrindo as asas. Os pantaneiros costumam dizer que o canto dessa ave indica o fim da época da chuva.
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Garça (Ardea alba)
Tantas canções exaltaram a graciosidade da garça-branca que, em bandos, tornam as paisagens alagadas em manchas brancas. Frequentadoras de rios, charcos, manguezais e praias, elas se alimentam principalmente de animais aquáticos.
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Colhereiro (Platalea ajaja)
Bico achatado e em forma de colher na ponta, essa ave de penas rosadas tem cerca de 81 cm de comprimento. O bico funciona como uma peneira que captura peixes e outros animais aquáticos, inclusive crustáceos que possuem carotenoides – responsáveis pela cor rosada da ave.
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Mutum-de-penacho (Crax fasciolata)
Com 83 cm de comprimento quase 3 kg (2,7 kg) essa ave está sempre caçando caramujos, gafanhotos, pererecas, lagartixas quando não está se alimentando de frutos, folhas e brotos.
O macho é preto com a barriga branca e a fêmea tem cabeça e pescoço pretos, plumagem listrada de preto e branco, e barriga bege.
Os ninhos são feitos no alto das árvores e os filhotes, após serem chocados por 30 dias, eclodem dos ovos. Eles permanecem com os pais por alguns meses. O mutum-de-penacho vive em pequenos grupos ou em pares e está presente na parte mais central do Brasil e em países como Bolívia, Paraguai e Argentina. Na Amazônia a subespécie Crax fasciolata pinima está ameaçada de extinção, principalmente por conta da caça.
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