Anthracothorax nigricollis – Beija-flor-de-veste-preta

Conhecido popularmente como beija-flor-preto ou beija-flor-de-veste-preta, o Anthracothorax nigricollis pertence à ordem doa apodiformes e à família Trochilidae. Também chamado de beija-flor-de-frente-preta e em outras línguas de Schwarzkehlmango (Alemão) e Black-throated Mango (Inglês). Destaca-se pela grande diferença entre o macho e a fêmea (dimorfismo sexual), que parecem ser espécies diferentes.

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A fêmea e o macho são de plumagens tão diferentes que parecem ser duas espécies separadas. Geralmente é visto contra a luz, de modo que o macho parece ser todo negro. Na verdade, somente o peito, a barriga e a garganta são negro-azulados, enquanto o resto a plumagem é verde garrafa forte. A cauda é toda vinho escuro, finamente bordejada de negro. Às vezes, pode ser vista entreaberta e a luz, atravessando-a, deixa perceber esse tom avermelhado. Bico muito longo e fino, com a ponta levemente curva para baixo, em uma silhueta característica. Já a fêmea divide a forma do bico e a cor da cauda com o macho. Fora isso, destaca-se a longa listra negra, começando na base do bico e terminando na barriga, ladeada por faixas brancas largas. O resto da plumagem é verde claro.

Alimenta-se de néctar e de pequenos insetos, os quais captura pairando em áreas abertas.

O ninho é uma tigela de borda alta, construída em um galho horizontal, sem ficar preso a folhas ou pendendo, o mesmo tipo do beija-flor-tesoura. Usa painas, líquens e teias de aranha em sua construção. Medidas do ninho: Altura 30mm, profundidade 18mm, diâmetro externo 45mm e diâmetro interno 28mm. Ovo: 0,61g, medindo 16,5 X 9,5mm a 14,3 X 9,1mm. O período de incubação é de 14 dias e a permanência no ninho de 20 dias. A época de reprodução é de novembro a fevereiro.

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Vive nas bordas da mata e cerradão, ocupando a parte alta das copas; e paisagens abertas repletas de arbustos e matas de aspecto de parque. Ocupa todos os ambientes florestais e pode ser visto em jardins. Gosta de ficar nas folhas dos ingazeiros da beira dos rios e corixos e visita paineiras, ipês e eucaliptos. Em alguns locais da região do cerrado, desaparece no início das secas, podendo ter algum movimento migratório ainda desconhecido.

Presente em todo o Brasil. Do Panamá ao Sul, a maior parte da América do Sul até a Argentina e Bolívia (com exceção do Equador).

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